“…E, finalmente, no plano macro ( apoio político do governo, suporte de políticas indutoras e propostas de sustentabilidade), os coordenadores citam a necessidade de reconhecimento das instituições de ensino e de saúde sobre a importância da EIP e melhoria por parte dos gestores da articulação ensino-serviço. Estes obstáculos também são descritos em revisões de literatura nacional e internacional, como desafios para a implementação da EIP(BOGOSSIAN et al, 2022; DE GOES; CIRINO, 2022).Apesar das dificuldades relatadas, é necessário evidenciar que existem iniciativas brasileiras demonstrando resultados positivos na implementação da EIP. Dentre elas, a disciplina eletiva de Práticas Integradas em Saúde ,com 15 cursos de graduação da área da saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ELY; TOASSI, 2018); a disciplina curricular de Interação Universidade-serviço-comunidade (Iusc), na Faculdade de Medicina de Botucatu para os cursos de Enfermagem e Medicina (SANTOS; SIMONETTI; CYRINO, 2018); formação interprofissional na UNIFESPcampus Baixada Santista, com um desenho curricular com eixos comum para os cursos de Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física e Serviço Social ( BATISTA et al, 2018); disciplinas curriculares Atenção em Saúde I e II, na Universidade Estadual de Maringá, para estudantes da área da saúde incluindo os estudantes de Medicina (MIGUEL et al, 2018 ); VER-SUS em Sobral, no Ceará, com estudantes de 13 cursos de graduação (AMARAL et al, 2018); além das experiências EIP em projetos de extensão, nos programa do Pet-Saúde e Pró-Saúde em diversas IES.Essas iniciativas demonstram que, algumas universidades já avançaram na implementação da EIP.…”