“…Com abordagens distintas, desde a pesquisa emancipatória (MARTINS et al, 2012) à pesquisa inclusiva (WALMSLEY; JOHNSON, 2003), perspectivas que buscam, no desenvolvimento de seus estudos, atender às reais necessidades dos sujeitos investigados, os convocam em uma participação ativa também como pesquisadores (PUYALTÓ et al, 2015). Rojas-Pernia et al (2020) sugerem que pesquisadores busquem outras estratégias que respeitem as especificidades comunicativas dos sujeitos envolvidos na pesquisa, para além da comunicação comum, uma vez que esses sujeitos são atravessados por outras exclusões sociais, materiais, entre outras. Ainda de acordo com os autores, essa postura de enfrentamento frente às limitações comunicacionais dos sujeitos investigados vai ao encontro de uma das premissas contidas no documento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2007), da eliminação das barreiras, entre elas a da comunicação, o que possibilita aos pesquisadores ultrapassar qualquer tipo de restrição metodológica, de convicção pedagógica, sem, com isso, abandonar qualquer abordagem dialógica.…”