Introdução: No decorrer do período fértil, aproximadamente mais de um milhão de mulheres apresentam um episódio de doença inflamatória pélvica aguda e mais de 100.000 mulheres desenvolvem a infertilidade como consequência desta. A dismenorreia primária é um fenômeno fisiológico doloroso, espasmódico, descrito como cólicas na parte inferior do abdome, pouco antes e/ou durante o período menstrual. Dentre as práticas não farmacológicas, as técnicas da terapia manual, apresentam efeitos significativos no tratamento da dismenorreia primária. Este estudo tem como objetivo reunir evidências científicas a fim de identificar os possíveis impactos da Terapia Manual no tratamento da dismenorreia primária. Materiais e Métodos: Revisão Sistemática de Literatura incluindo ensaios clínicos controlados randomizados das Bases de Dados LILACS, PubMed, PEDro, Bireme e Cochrane. Resultados: Foram encontrados 55 artigos, dos quais 3 corresponderam aos critérios de inclusão. As variáveis de interesse do estudo foram: intensidade da dor, duração da dor, nível de ansiedade, percepção de dor na região lombar, limiar de dor a pressão, níveis de adrenalina, noradrenalina, serotonina, dopamina e descompressão da articulação sacrilíaca. Conclusão: Esta pesquisa sugere que a terapia manual atua de maneira benéfica no tratamento da dismenorreia primária, apresentando melhora em todas as variáveis estudadas.