A autora delineia a sua trajetória de convivência íntima com as violências e com as consequências infligidas na mente e no corpo de todas as pessoas que estão envolvidas nelas. Com exemplo de Moçambique, África do Sul e Ruanda e violências ligadas a guerra, a fome, ao HIV/AIDS e ao gênero ela articula, percorrendo fragmentos de suas experiências, as diferentes camadas e formas de violência que afligem os/as mais desemparados/as. A aproximação da violência física, da violência estrutural, da violência simbólica e das suas várias combinações destroem os seres humanas e, sobretudo, os/ as que têm de conviver com a multiplicidade das suas formas. A proposta é de encontrar formas de desenvolver uma nova ética de cidadania, de empatia e solidariedade que procura desarmar estas violências.
palavras-chaveViolência, saúde planetária, fome, pobreza, gênero