The Irish National Adverse Event Study-2 (INAES-2): longitudinal trends in adverse event rates in the Irish healthcare system

Abstract

ObjectivesTo quantify the prevalence and nature of adverse events in acute Irish hospitals in 2015 and to assess the impact of the National Clinical Programmes and the National Clinical Guidelines on the prevalence of adverse events by comparing these results with the previously published data from 2009.Design and methodsA retrospective chart review of 1605 admissions to eight Irish hospitals in 2015, using identical methods to those used in 2009.ResultsThe percentage of admissions associated with one or more adverse events was unchanged (p=0.48) at 14% (95% CI=10.4% to 18.4%) in 2015 compared with 12.2% (95% CI=9.5% to 15.5%) in 2009. Similarly, the prevalence of preventable adverse events was unchanged (p=0.3) at 7.4% (95% CI=5.3% to 10.5%) in 2015 compared with 9.1% (95% CI=6.9% to 11.9%) in 2009. The incidence densities of preventable adverse events were 5.6 adverse events per 100 admissions (95% CI=3.4 to 8.0) in 2015 and 7.7 adverse events per 100 admissions (95% CI=5.8 to 9.6) in 2009 (p=0.23). However, the percentage of preventable adverse events due to hospital-associated infections decreased to 22.2% (95% CI=15.2% to 31.1%) in 2015 from 33.1% (95% CI=25.6% to 41.6%) in 2009 (p=0.01).ConclusionAdverse event rates remained stable between 2009 and 2015. The percentage of preventable adverse events related to hospital-associated infection decreased, which may represent a positive impact of the related national programmes and guidelines.

Avaliação da incidência e evitabilidade de eventos adversos em hospitais gerais, público e de ensino de Uberlândia

“…No entanto, tem sido observado que a taxa de incidentes em sistemas nacionais de notificação não revelam a real taxa de EA (CONNOLLY et al, 2021), e isto revela uma limitação nas iniciativas destinadas a resguardar os pacientes da ocorrência de incidentes nos serviços de saúde (DOVEY et al, 2017).…”

“…Estudo irlandês não identificou impacto na redução de EA com a implantação de programas nacionais de segurança do paciente, com exceção aos EA evitáveis classificados como infecção relacionada a assistência à saúde de 33,1% (IC25,6%-41,6%) em 2009 para 22,2% (15,2% para 31,1%) em 2015 (CONNOLLY et al, 2021).…”

“…No que tange aos dados demográficos dos pacientes deste estudo, pôde-se observar que houve discreto predomínio dos participantes do sexo masculino (51,1%), o que diverge de outros estudos, cujos apresentam objetivos semelhantes, tais como o estudo desenvolvido na Espanha, denominado Estudio Nacional sobre los Efectos Adversos ligados a la Hospitalización (ENEAS), em que 54,5% dos participantes eram mulheres (ARANAZ et al, 2005), estudo realizado na Irlanda com 55.4% em 2009 e 52% de mulheres em 2015 (CONNOLLY et al, 2021), assim como estudo brasileiro realizado em hospitais de ensino, nos quais as mulheres representavam 52% da amostra (MENDES et al, 2009). Esse predomínio do sexo masculino de fato não era esperado, visto que difere inclusive do que é apontado pelo Ministério da Saúde do Brasil para o ano referência deste estudo, onde 59% dos pacientes internados eram do sexo feminino (BRASIL, 2021d).…”

“…A média de idade dos pacientes da amostra deste estudo foi de 50,7 anos, com importante representatividade dos indivíduos menores de 50 anos (53,5%). No estudo irlandês, a média de idade dos pacientes foi de 55 anos em 2009 e 60 anos em 2015 (CONNOLLY et al, 2021). Estudo brasileiro aponta a maior concentração de pacientes na faixa etária que variou entre 51 e 60 anos (MENDES et al, 2009).…”

“…Sobre as internações, objeto deste estudo, observou-se o predomínio das internações de caráter de urgência (63,8%), fato que reflete a realidade dos hospitais brasileiros, onde a principal porta de entrada ao serviço de atenção à saúde é a urgência. Semelhante ao identificado em estudo irlandês que apresenta dados dos pacientes que foram admitidos eletivamente (30,6% e 28,8%) no ano de 2009 em 2015, respectivamente (CONNOLLY et al, 2021). No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, no ano de 2015, 79% das internações foram caracterizadas por atendimento de urgência (BRASIL, 2021d).…”