O presente estudo realizou a prospecção fitoquímica e avaliou a toxicidade aguda, o potencial antioxidante e a atividade antibacteriana das flores da Ceiba speciosa. A triagem dos metabólitos foi realizada por reações colorimétricas, a toxicidade foi avaliada in vitro por meio do teste de letalidade frente ao microcrustáceo Artemia salina, a atividade antioxidante pelo sequestro de radicais livres, utilizando o radical sintético 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH) e a atividade antimicrobiana pela difusão em disco frente às bactérias Escherichia coli, Shigella spp. e Staphylococcus aureus. Os resultados indicaram a presença de flavonoides e saponinas, observou-se a ausência da toxicidade das amostras (DL50=1.067 ug/mL) e a positividade para a atividade antioxidante (EC50=56,7 mg/mL). Em relação à atividade antibacteriana, as soluções hidrometanólicas a 80% (80:20, v/v) apresentaram efeito nas quatro maiores concentrações (100 mg/mL, 50 mg/mL, 25 mg/mL, 12,5 mg/mL) para as cepas de E. coli e Shiguela spp., e para o S. aureus o mesmo ocorreu a partir de 25 mg/mL. Concluiu-se sobre a ausência de toxicidade, positividade para o efeito antioxidante e atividade antibacteriana para as soluções hidrometanólicas. Sugere-se a continuidade das investigações para exploração do potencial biológico das flores de Ceiba speciosa, que pode constituir-se em uma alternativa como recurso terapêutico.