“…Proteínas de defesa têm sido reportadas na literatura, entre elas os inibidores proteicos (IPs), quitinases, proteínas inativadoras de ribossomo (RIPs), arcelinas, vicilinas, leguminas, lectinas, defensinas, tioninas e proteínas de transferências de lipídeos (LTPs) (Habib & Fazili, 2007;Pereira et al, 2007;Hartl et al, 2011;Lima & Morais, 2013). Esses inibidores formam um complexo inibindo, parcial ou totalmente, suas enzimas cognatas (Habib & Fazili, 2007) e exercem papel preponderante no melhoramento de plantas para resistência a insetos, tanto por meio convencional quanto biotecnológico, em razão da sua capacidade de inibir enzimas hidrolíticas (Pereira et al, 2007;Oliveira et al, 2009;De Paola et al, 2012 Vários autores reportam que os IPs (proteases e α-amilases) atuam como defensivos naturais contra insetos, principalmente das Ordens Lepidoptera e Coleoptera, em razão dos efeitos deletérios provocados, incluindo redução de fecundidade, perda de peso, aumento da mortalidade e algumas deformações, em virtude da redução da atividade proteolítica do trato digestivo, limitando a assimilação de nutrientes (Haq et al, 2004;Macedo et al, 2010).…”