Sob o nosso olhar de hoje, mais de cem anos depois, pode até parecer meio esquisita uma das grandes sacadas desse incansável educador canadense -que insistia em que os alunos aprendessem vendo e falando com os pacientes -, ao assumir, em 1889, a direção do Johns Hopkins Hospital, em Baltimore: a residência médica. O sistema idealizado por Osler, que incluía dedicação exclusiva e efetivamente dormir no hospital, não tinha prazo pré-estabelecido; os jovens médicos (residentes) permaneciam até oito anos levando uma vida restrita de estudos, quase monástica.