The performance of newly privatized firms: The case of Portugal

Abstract

The aim of this study is to investigate the pre and post privatization financial, social and operational performance of forty two Portuguese companies in most of sectors of economic activity that experience full or partial privatization through public share offering, direct sale or public contest, for the period from 1989 to 2009. That is, this work investigates, whether or not, the privatization of sate-owned enterprises (SOE’s) had caused improvements on the economic and financial health of those privatized companies, as it is suggested by the literature of property rights, public choice and agency theory. First, we document significant improvements on profitability, operating efficiency, capital investment, real output, dividend payout, treasury applications, activity levels and capital structure. Secondly, we experience significant decreases in employment after privatization. Third, we observe that, following privatization, the financial equilibrium (short and long) of firms was negatively affected. Lastly, our results are generally robust surviving the partition of the dataset into various sub-samples.

Propriedade estatal e governança

“…As evidências preponderantemente apontam uma relação negativa entre a participação estatal e os índices de governança corporativa (mostrando que a política de governança pode ser conflituosa nessas empresas) e que o governo gera uma governança corporativa fraca quando as metas políticas e os objetivos de maximização do bem comum (sem fins lucrativos) superam as melhores práticas de governança (Ferreira, 2012;Boycko, Shleifer & Vishny, 1994;Nellis, 1994;Brada, 1996;Shleifer, 1998). De acordo com esses pressupostos, a seguinte hipótese é formada: H1: Existe uma relação negativa entre a estrutura de controle estatal e os níveis de governança corporativa das empresas brasileiras negociadas na B3.…”

“…Como apontado por diversos autores (Ferreira, 2012;Boycko et al, 1994;Nellis, 1994;Brada, 1996;Shleifer, 1998), a presença do estado como um ente regulador nas empresas impõe desafios sob o ponto de vista da governança corporativa: certas consequências são previstas, como os problemas de agência, os conflitos entre agentes públicos e privados, eleições com base em cunho político, entre outros.…”