2016
DOI: 10.1186/s12939-016-0437-2
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

The person in the disabled body: a perspective on culture and personhood from the margins

Abstract: BackgroundPersons with disabilities (PWD) are one of the most marginalized groups in Western societies. These inequalities are manifested through various disadvantages in the psychosocial, cultural, and economic domains. Inspired by the World Health Organization's holistic conceptualization of disability, the present study examines the relation between the body and personhood in Israeli culture, through cases of newly diagnosed adults with disability.MethodParticipant observation at a rehabilitation daycare ce… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1

Citation Types

0
20
0
4

Year Published

2018
2018
2024
2024

Publication Types

Select...
6
3

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 33 publications
(25 citation statements)
references
References 39 publications
0
20
0
4
Order By: Relevance
“…Na fala, aparece claramente a falta de diálogo familiar acerca da sexualidade, dado comum nos estudos encontrados sobre a temática, nos quais essa atitude é apresentada como uma postura protetiva (McKenzie, 2013) e infantilizadora, negando a sexualidade desses sujeitos, a partir da restrição de informações (Bastos & Deslandes, 2012;Littig et al, 2012 O relato de Miguel apresenta um exemplo de discriminação com relação à deficiência e à implicação disso na vivência afetivossexual do participante, trata-se de uma forma de legitimação do corpo com deficiência (Jones, Duarte, Astorga, Pardo, & Sepúlveda, 2015), baseada em crenças, mitos, tabus e padrões sociais (Maia, 2011), estigmatizando-o e associando-lhe estereótipos, impedindo o desenvolvimento sexual saudável e gratificante (Damas, Pérez, Reyes & López, 2015). A discriminação também aparece em outros tipos de estudos sobre sexualidade das pessoas com deficiência, associada ao corpo (Agmon, Sa'ar, & Araten-Bergman, 2016), por exemplo.…”
Section: Classe 1 -"Vivência Da Sexualidade E a Participação Familiar"unclassified
See 1 more Smart Citation
“…Na fala, aparece claramente a falta de diálogo familiar acerca da sexualidade, dado comum nos estudos encontrados sobre a temática, nos quais essa atitude é apresentada como uma postura protetiva (McKenzie, 2013) e infantilizadora, negando a sexualidade desses sujeitos, a partir da restrição de informações (Bastos & Deslandes, 2012;Littig et al, 2012 O relato de Miguel apresenta um exemplo de discriminação com relação à deficiência e à implicação disso na vivência afetivossexual do participante, trata-se de uma forma de legitimação do corpo com deficiência (Jones, Duarte, Astorga, Pardo, & Sepúlveda, 2015), baseada em crenças, mitos, tabus e padrões sociais (Maia, 2011), estigmatizando-o e associando-lhe estereótipos, impedindo o desenvolvimento sexual saudável e gratificante (Damas, Pérez, Reyes & López, 2015). A discriminação também aparece em outros tipos de estudos sobre sexualidade das pessoas com deficiência, associada ao corpo (Agmon, Sa'ar, & Araten-Bergman, 2016), por exemplo.…”
Section: Classe 1 -"Vivência Da Sexualidade E a Participação Familiar"unclassified
“…Levados em consideração ou não, na hora da escolha do parceiro, comportamentos e aspectos físicos aparecem nos resultados e, mais especificamente, "O corpo" é destaque na classe 3, que possui a maior parte dos ST, 257 ao todo, o que representa uma parcela de 26,2% do total, na qual são abordadas as representações sociais sobre a sexualidade, a partir de sentimentos ("desejo", "conflito", "prazer" e "vergonha") e comportamentos ("conhecer", "ver" e "mostrar") relacionados ao "corpo" com "deficiência" e sua repercussão na vivência sexual. Inicialmente, a deficiência é citada como uma "questão", uma característica de diferença, como se apresenta no trecho: Na fala da participante percebe-se o corpo com deficiência visto de uma perspectiva de diferença, como abordado no estudo de Agmon et al (2016), no qual esse corpo foi apresentado como incapaz, dependente, assexuado, vulnerável e privado de seus papéis de gênero e que, sendo assim, a construção da autoimagem corporal estaria como um reflexo da constatação de tal diferença pelo sujeito e em seus sentimentos, como a vergonha, as preocupações em relação à própria estética corporal e à atratividade, a questões como a legitimidade de papéis de gênero e as atitudes sociais negativas (Jones B. et al, 2015). No entanto, a seguir, a participante apresenta uma fala sobre a reconstrução de suas representações sociais sobre sexualidade associada ao corpo: Beatriz apresenta em sua fala que, diferente do que se encontrou nos resultados dos estudos citados anteriormente (Agmon et al, 2016;Jones et al, 2015), é possível vivenciar a sexualidade a partir de um corpo com deficiência, ou seja, o corpo com deficiência é capaz, é sexuado, não é privado de papéis de gênero, por isso e para isso é necessário a aceitação, o amadurecimento, a busca, a descoberta e o autoconhecimento, contribuindo para a construção da autoimagem corporal positiva entre as pessoas com deficiência, a valorização de sua estética corporal, atratividade e consequentemente a desconstrução de atitudes sociais negativas e a construção de novas representações que veem esse corpo como fonte de prazer e desejo.…”
Section: Classe 3 -"O Corpo"unclassified
“…Studies indicate that family members and health professionals deny the existence of sexuality among blind women believing that they are asexual, becoming dependent, considered to be infantile and incapable of enjoying adult sexual life. 1,2,18 This is because the contemporary society associates the reproductive and genital function with the individual's physical aspects forgetting that sensuality and eroticism are related to the psychological scope of each human being.…”
Section: Teaching Blind Women Through Educative Manualmentioning
confidence: 99%
“…Iniciado pelo estudo de Jodelet (1984de Jodelet ( , 1986de Jodelet ( , 1994, pesquisadores vêm se dedicando ao conhecimento das representações sociais do corpo, relacionando-as com aspectos como a imagem, envelhecimento, estética, saúde, entre outros, contudo, estudos que relacionam as representações sociais do corpo para pessoas com deficiência física são dificilmente encontrados (Agmon, Sa'ar, & Araten-Bergman, 2016;Jones et al, 2015).…”
unclassified