“…Robins et al (1994) afirmam que a elevada correlação entre as escalas de dependência e de auto-criticismo em alguns estudos, embora não seja contraditória com o modelo de Blatt, levanta problemas mé-tricos, uma vez que se torna difícil estudar as relações diferenciais com outras escalas. No entanto, a grande maioria dos estudos obteve correlações modestas entre as duas escalas com valores situados entre -0.18 e 0.16 em populações normais (Aube & Whiffen, 1996;Bartelstone & Trull, 1995;Blaney & Kutcher, 1991;Blatt et al, 1982;Klein, 1989;Dunkley, Blankstein & Flett, 1997;Mongrain, Vettese, Shuster & Kendal, 1998;Ouimette & Klein, 1993;Robins et al, 1994;Rude & Burnham, 1993;Smith, O´Keeffe & Jenkins, 1988;Zuroff et al, 1983;Zuroff, 1994;Zuroff & Fitzpatrick, 1995;Zuroff, Igreja et al, 1990;Zuroff, Quinlan et al, 1990) e correlações com valores um pouco mais elevados em populações clínicas, entre -0.02 e 0.35, (Bagby & Rector, 1998, p. 896;Blatt et al, 1982;Klein, 1989;Klein et al, 1988;Santor, Zuroff, Mongrain & Fielding, 1997) com um estudo a apresentar um valor de 0.42 (Riley & McCraine, 1990) e outros dois, 0.51 (Baker et al, 1997;Brown & Silberschatz, 1989). Nietzel e Harris (1990), na sua meta-análise da literatura publicada, observaram que a correlação média entre as duas escalas foi de 0.22, considerando um total de 15 estudos com amostras clínicas e não clínicas, um valor que se pode considerar moderado.…”