"A ciência não está fundamentada sobre um leito rochoso. A estrutura ousada de suas teorias se eleva, por assim dizer, sobre um pântano". K. R. Popper (1935) AGRADECIMENTOS Este é aquele momento onde a liberdade criativa está acima da sala de estar do mundo hipotético-dedutivo. Não que eu não goste do método. Longe disso, até porque, de alguma forma, faz parte do meu ganha-pão. Mas é importante nos desvencilhar, ora ou outra, destes corredores, sempre retos, bem trilhados, com ângulos bem marcados. E este é o momento, agradecendo a todas as pessoas que, de alguma forma, tornaram este trabalho possível.Agradeço primeiramente ao meu orientador, Prof. Dr. Luiz Ricardo Lopes de Simone, por ter-me recebido e ensinado a difícil arte de "enxergar" anatomia de bivalves. Até então, para uma pessoa como eu, vindo da área de paleontologia, onde os caracteres "duros" (conquiliológicos) eram fáceis de entender, mas os caracteres "moles" eram um novo mundo para ser descoberto (e ainda o são!).Agradeço o pessoal do laboratório, que entre tantos que já passaram pelo Museu de Zoologia, destaco a postura sempre crítica e forte da Ana Paula Dornellas, a postura artística e malacológica de Daniel Abbate, bem como aos colegas que ajudaram a tornar o ambiente do laboratório mais alegre, como Patrícia Oristânio e Vanessa Simão, responsáveis pela boa ordem no ambiente de trabalho. À Bárbara Valentas, pelas profundas, sérias e justas discussões, sempre no modo "Geek Brainstorm". Ao Jaime Gomes Jardim pela presença sempre constante nas discussões anatômicas, mesmo trabalhando com quítons. Ao Carlo Magenta, pela visão pragmática taxonômica, ainda que não seja em bivalves. Aos demais colegas e futuros pesquisadores como Zé Fontenelle, Franklin Noel, Rodrigo Salvador e Cuca Guimarães. Claro que não faltaria a ajuda da equipe técnica administrativa do laboratório, reconhecendo aqui a ajuda malacológica, política, social e futebolística dos técnicos Eric, Daniel Potter e, sendo o último a chegar na equipe, mas nem por isso menos importante, Isaac. Aos colegas do laboratório vizinho, na ajuda de discussões sobre análise filogenética: Ciba, Marília e Vivi Montemor.Ao Sr. (e futuro Doutor) Fábio Machado, pela ajuda nas análises morfométrica e discussões sempre ponderadas em evolução.Ao pessoal do Museu de Zoologia, que de alguma forma, seja pelas conversas de corredor, seja na hora do café, contribuíram para o término da minha tese: Thalita, Aline, Fabinho, Brasa, Mauro, Laura, Carlinha, Guilherme Garbino, Guilherme Ide, Paulo Miranda, Matheus, Paola, Gringo, Pedrinho, Pedrão, Ilana, Carine, Luciane, Joel entre outros.Aos colegas de longa data (como esta palavra tem peso), que estão presente desde os tempos de graduação. Meus queridos colegas, agora mais velhos, reesposáveis, casados e alguns, que são pais. Meus sinceros agradecimentos a Pol, George, Calipão, Bial, Roberto, Fernando, Zuleta, João, Luciano, Rivi, Guilherme e Sávio.Todo carinho especial aos meus pais, Waldir e Clarice, que estão juntos comigo nesta batalha. Last, but not least,...