“…A possibilidade de formação de classes de equivalência e de haver transferência de funções entre os estímulos contribuiu para que o paradigma da equivalência de estímulos passasse a ser uma forma de explicar o comportamento simbólico (de Rose & Bortoloti, 2007;Postalli, Schmidt, Nakachima, & de Souza, 2013;Sidman, 1990). Por essa razão, esse paradigma vem sendo usado em pesquisas sobre formação de atitudes, como preconceitos raciais e religiosos (e.g., de Carvalho & de Rose, 2014;Dixon & Lemke, 2007;Watt, Keenan, Barnes, & Cairns, 1991), autoavaliação de eficácia e autorreferência (Dack, McHugh, & Reed, 2012;Merwin & Wilson, 2005), exclusão social (Munnelly et al, 2014), jogo patológico (Dixon, Bihler, & Nastally, 2011), revelação de experiências traumáticas (Keenan, McGlinchey, Fairhurst, & Dillenburger, 2000) e outros comportamentos clinicamente relevantes (Adcock et al, 2010;Haydu, Gaça, Cognetti, Costa, & Tomanari, 2015;Leslie, Ulster-Jordanstown, Tierney, Robinson, & Keenan, 1993;Plaud, 1995;Plaud, Gaither, Franklin, Weller, & Barth, 1998). Em diversos estudos dessa literatura (e.g., Merwin & Wilson, 2005), eventos da história pré-experimental, relevantes para o fenômeno abordado, são mensurados, o que permite avaliar como estímulos (e.g., nomes ou figuras) com determinadas funções previamente estabelecidas passam a fazer parte ou a interferir na formação de classes de equivalência estabelecidas experimentalmente.…”