“…No estudo de Evangelista et al (2018), verificou-se que o consumo de álcool nos estudantes universitários tem vindo a aumentar e a iniciar mais precocemente, predispondo os jovens a envolverem-se em outros comportamentos de risco. Neste caso os fatores de risco podem ser de ordem familiar como a presença de estilos parentais autoritários (Garcia et al, 2020;Kenney et al, 2015) ou permissivos (Reis & Oliveira, 2015), e sociais como a associação a pares com comportamentos desviantes (Ferreira et al, 2022;Yuksek & Solakoglu, 2016), a vinculação insegura com os mesmos (Dotson et al, 2022;McKay, 2015;Temiz & Cömert, 2018), assim como a rejeição do grupo de pares (Brito et al, 2015;Filho & Teixeira, 2011). O estilo parental democrático pautado por um maior envolvimento, suporte, afeto e maior supervisão constitui um dos fatores protetores no que concerne o consumo de álcool (Balsa et al, 2018;Baumrind, 1991;Eiden et al, 2016;Mills et al, 2021;Zhen et al, 2021).…”