A tecnologia destaca-se como agente de avanço, principalmente na área da saúde. O estudo da anatomia humana nos cursos de medicina permanece tradicionalista com palestras teóricas e dissecção de cadáveres, por isso, metodologias tecnológicas parecem auxiliar o ensino, tornando-o interativo. Assim, o objetivo do estudo é analisar as perspectivas do uso de tecnologias no ensino da anatomia humana para inseri-las na graduação em medicina. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura abrangendo artigos publicados entre janeiro de 2017 a março de 2020 nas bases de dados eletrônicas PubMed e Science Direct. Elencaram-se três critérios de inclusão: estudos com estudantes de medicina ou direcionado aos estudantes de medicina, estudos com residentes de medicina e estudos que avaliam o uso do desenvolvimento tecnológico no ensino da anatomia humana; e três de exclusão: estudos com animais, estudos com estudantes de outros cursos da área da saúde e estudos envolvendo área ou técnica cirúrgica específica. Onze artigos foram lidos na íntegra. Como resultado smartphones, código de resposta rápida (QR), realidade virtual (VR), modalidades impressas tridimensionais (3DP), próteses em 3D e outras tecnologias beneficiaram os alunos no aprendizado anatômico, os quais relataram instrumento atraente, de fácil manejo e acessível mesmo distante do laboratório. Além disso, demonstrou-se maior interesse dos acadêmicos em associar métodos tradicionais com as novas tecnologias. As tecnologias se mostraram eficazes no ensino da anatomia humana, visto que a maior parte dos estudos comprovou seu potencial enriquecedor nas avaliações que atingiram resultados iguais e melhores do que o ensino com as práticas tradicionais.