Considerando a escassez de estudos que integram gestão de pessoas e governança colaborativa no contexto da administração pública federal brasileira, este trabalho justifica-se pela necessidade de abordagens inovadoras para enfrentar problemas como alta rotatividade de servidores, fragilidades na avaliação de desempenho e burocracia excessiva. Objetiva-se analisar criticamente a literatura acadêmica sobre o uso de governança colaborativa na gestão de pessoas, propondo uma base para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes. Para tanto, procede-se a uma revisão sistemática e integrativa da literatura, com enfoque qualitativo, abrangendo artigos publicados entre 2020 e 2024 na base Web of Science. Desse modo, observa-se uma lacuna significativa na literatura brasileira sobre o tema, mas identifica-se que práticas como liderança compartilhada e redes colaborativas podem aprimorar o engajamento, a inovação e a eficiência organizacional. Conclui-se que a governança colaborativa oferece oportunidades promissoras para modernizar a gestão pública, embora enfrente resistências culturais e estruturais que demandam adaptações específicas. Este estudo contribui ao promover reflexões teóricas e práticas, criando fundamentos para futuras pesquisas empíricas e o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e eficazes.