Introdução: Plantas e ervas medicinais geralmente exibem propriedades farmacológicas e podem ser utilizadas para o tratamento de diferentes tipos de doenças. Dentre essas, algumas acabam se destacando, como a barbatimão, tuia e graviola que podem ser um meio alternativo no tratamento do Papilomavírus Humano (HPV), um vírus de DNA que pertencente à família Papillomaviridae, e das 200 espécies conhecidas, 40 subtipos destes estão associados a infecções do trato anogenital e 15 possuem potencial carcinogênico. Objetivo: Descrever sobre essas espécies de plantas que possuem atividade contra o HPV com comprovação cientifica em artigos e periódicos já publicados. Metodologia: As buscas foram efetuadas na National Library of Medicine (PubMed/Medline), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google acadêmico, utilizando os seguintes descritores: Papiloma vírus humanos, HPV, atividade farmacológica, Stryphnodendron adstringens (barbatimão), thuja occidentalis (tuia ou cipreste) e Annona muricata (graviola). Resultados e discussão: O HPV causa alta prevalência de câncer cervical. O tratamento atual é por meio de microcirurgia e cauterização. Mas algumas pesquisas vêm demonstrando que o uso de plantas medicinais auxilia na terapia contra o HPV, destas plantas, o barbatimão a graviola e a tuia possuem propriedades que contribuem para regressão das lesões causadas pela doença. Estes resultados promissores proporcionam um amplo espaço para futuros estudos clínicos explorarem ainda mais a eficácia e segurança destas plantas. Considerações finais: Apesar da falta de medicamentos disponíveis, o uso de plantas com potencial para tratar verrugas genitais, se torna algo muito viável para atingir uma nova fase no tratamento do HPV. A análise dos componentes químicos destas plantas é uma questão muito desafiadora e importante, tendo em vista a grande aplicação de suas propriedades farmacológicas e sua baixa toxicidade, favorecendo o desenvolvimento de novos medicamentos que auxiliem no tratamento do HPV.