Doi: alcance.v24n1.p81-96RESUMO O objetivo deste artigo é analisar se as empresas brasileiras que estão indo explorar vazios institucionais em Angola estão sendo apoiadas pelo Estado. Foram adotadas as perspectivas teóricas relacionadas às temáticas de vazios institucionais, de vantagens específicas da firma (FSA) e o papel do Estado na internacionalização de empresas. A amostra do estudo foi composta de entrevistas com 12 especialistas das relações Brasil-Angola. Os resultados da investigação apontam que as empresas brasileiras que foram para Angola possuíam vantagens competitivas bem definidas e, em sua maioria, foram para o país africano visando explorar os vazios institucionais locais. Entretanto, na percepção dos atores envolvidos, as empresas brasileiras que estão indo explorar vazios institucionais, se valendo das suas vantagens competitivas, não foram apoiadas eficientemente pelo Estado brasileiro. Os achados também indicam que, para ter sucesso nos negócios em Angola, é fundamental construir parcerias com agentes locais como empresários e, sobretudo, o governo.Palavras-Chave: Internacionalização de empresas. Vantagens competitivas da firma (FSA). Estado.
ABSTRACTThe objective of this article is to analyze whether companies that plan to explore institutional vacuums in Angola, using their competitive advantages, are being supported by the State. Theories of institutional gaps, firm specific advantages (FSA) and the role of the state in the internationalization of companies were adopted. The study sample consisted of interviews with twelve experts in Brazil-Angola relations. The results of the study indicate that the Brazilian companies seeking to form relations with Angola to have well-defined competitive advantage and, in most Disponível em: www.univali.br/periodicos