As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde são reconhecidas no Brasil, objetivando a integralidade no cuidado ao indivíduo, partindo do modelo biopsicossocial e espiritual. Sua usabilidade permeia diversos contextos, podendo ser utilizada como uma das muitas formas no cuidado à pessoa idosa. Este estudo trata-se de um relato de experiência de ações ligadas a um projeto de extensão universitária, com a prática integrativa e complementar de musicoterapia, realizada em novembro de 2020 com idosos de uma instituição de longa permanência, no município de Pinhalzinho, no estado de Santa Catarina – Brasil. As ações ocorreram durante o período pandêmico, sendo assim, foram seguidas as normas de biossegurança exigidas pela instituição. A atividade contou com a participação de 25 idosos residentes e foi realizada por meio de músicas em “voz e violão” solicitadas pelos próprios idosos, predominando o “sertanejo raíz”. Foram constatados a melhora na autoestima e expressão corporal, motivação e interesse dos participantes na atividade, evidenciada por sorrisos, relatos de boa aceitação e recordações de tempos passados, além do aprendizado aos acadêmicos.