RESUMO O artigo trata das relações entre civis e militares em Portugal usando um quadro analítico baseado em indicadores empíricos relativos a três dimensões: controle democrático por parte de civis, eficácia no desempenho de tarefas e missões, e eficiência. Apesar da crise econômica e da consequente falta de recursos do governo, esta análise se mostra positiva numa perspectiva comparada. Ademais da influência e dos incentivos de organizações internacionais, especificamente da OTAN, da União Europeia e das Nações Unidas, o artigo examina a utilização de políticas de defesa e das Forças Armadas, tanto pelos civis quanto pelos militares, na perseguição de objetivos estratégicos.