The Study of Congenital Cytomegalovirus, Rubella and Herpes Simplex Virus-2 Infections in Infants

Catarata congênita nas infecções intrauterinas mais comuns (STORCH): revisão de literatura

“…Relata a prevalência de outros estudos em que a rubéola foi significante. (26) Estudo indicou que a infecção materna por CMV, rubéola e HSV-2 é um fator contribuinte importante para infecções congênitas em neonatos e bebês, no entanto, foram excluídos os assintomáticos. Portanto, não foram incluídos os recém-nascidos que podem apresentar manifestações de forma mais tardia.…”

“…(1,12) Muitos recém--nascidos infectados intraúteros são assintomáticos no período neonatal, e as manifestações podem ainda ter início tardio. (26) A tríade clássica de manifestação da SRC consiste em: catarata congênita, malformações cardíacas (sobretudo a persistência do canal arterial e a estenose da artéria pulmonar) e perda auditiva neurossensorial. (12) Outras manifestações oftalmológicas além da catarata também são frequentes, e consistem em glaucoma, coriorretinite "em sal e pimenta" e microftalmia.…”

Malformações congênitas causadas por vírus

“…O vírus da rubéola é um representante da família dos Togavirus, gênero Rubivirus, e a doença, transmitida por meio de gotículas de saliva infectada é tratada como leve e reconhecida por meio de erupções cutâneas. Contudo, durante a gravidez, o contágio da gestante em períodos críticos pode ocasionar, além de malformações congênitas, abortos espontâneos e bebês natimortos (Shweta et al, 2015).…”

“…Um ponto importante a ressaltar é que a rubéola configura, junto ao Toxoplasma gondii, ao Cytomegalovirus e ao Herpes Simplex Virus o complexo TORCH (sigla para "toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes"), um grupo de infecções severas que acometem as gestantes de maneira grave. De acordo com Shweta et al (2015), as infecções associadas ao complexo TORCHresultam, quase sempre, em malformações congênitas ou, até mesmo, na perda fetal, tendo em vista a baixa capacidade imunológica do feto, o que permite a disseminação da doença.…”

“…Paralelamente, as pesquisas de Shweta et al (2015) ainda demonstraram que em bebês acometidos pelo vírus da rubéola, as manifestações clínicas mais comuns foram de catarata congênita e microcefalia, com um percentual baixo, mas ainda existente, de casos de hepatoesplenomegalia, uma patologia que gera aumento do fígado e do baço, decorrente de uma sobrecarga na atividade de defesa imunológica do fígado.…”