Resumo: Contextualização: O controle da dor oncológica é um tema que tem despertado interesse e questionamentos aos profissionais da saúde que lidam diretamente com os pacientes. Buscando uma alternativa não medicamentosa, faz-se necessário a utilização de ferramentas para analgesia nos pacientes oncológicos, tais como a eletroanalgesia não-invasiva, recurso que utiliza a ação terapêutica de correntes elétricas aplicadas ao corpo a fim de controlar a dor. Objetivo: Analisar as evidências da utilização de recursos de eletroanalgesia não-invasiva em pacientes com dor oncológica. Métodos: Utilizou-se artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO, publicados entre 2007 a 2018, sem restrição de idiomas. Para a pesquisa foram utilizados uma combinação dos descritores: Fisioterapia; Oncologia; Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea; Dor e seus correspondentes em inglês. Foram desconsiderados trabalhos que relatavam eletroanalgesia invasiva e analgesia medicamentosa como única opção. Resultados: Todos os estudos optaram exclusivamente pela Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea (TENS) como único recurso de eletroanalgesia. Os trabalhos obtiveram resultados positivos, ainda que os diagnósticos clínicos e estágios do tratamento fossem diferentes. É notório que o tema precisa ser mais explorado, uma vez que outros métodos de eletroanalgesia não foram investigados. A eletroanalgesia não-invasiva não auxilia somente na redução de custos com opções medicamentosas, mas principalmente diminui efeitos colaterais e reações adversas. Conclusão: Embora a eletroanalgesia não-invasiva mostra-se eficaz, os estudos sobre o tema são escassos. Visto a relevância do assunto, sugere-se que mais estudos sejam realizados para ampliar o conhecimento na área, tendo como base a qualidade de vida do paciente oncológico.