“…Uma delas é a austenita inter-ripas que nucleia nos contornos das ripas da martensita, enquanto o outro tipo de austenita, conhecida como austenita revertida intra-ripas, cresce dentro das ripas da martensita na forma de placas de Widmanstätten com maclas [6,11,13,17]. O acompanhamento da cinética global da austenita revertida pode ser realizado por meio da determinação da fração volumétrica em amostras superenvelhecidas pela análise dos picos de difratograma de raios X (DRX) ou também por mudanças em propriedades magnéticas como o campo coercivo e a saturação magnética, uma vez que a austenita é uma fase paramagnética [4,5,[18][19][20][21].Habiby e coautores [22] observaram também que há uma relação entre a quantidade de austenita e a variação das correntes parasitas induzidas em amostras de aços maraging 350. Apesar dos estudos realizados por Pardal e coautores para o aço maraging 300 [18] e por Peters [23] para alguns aços maraging experimentais abordarem a determinação da quantidade de austenita, usando DRX, em amostras envelhecidas em temperaturas maiores que 500 °C, não foram encontrados trabalhos que fizessem um estudo comparativo do método de Rietveld e do método de intensidade integrada em amostras analisadas por meio de DRX em aços maraging.…”