The tropics and the traveling gaze. India, landscape, and science, 1800-1856 by Arnold, David.

Alex, Gabriele

doi:10.1111/j.1469-8676.2008.00027_2.x

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“…Among imperial imaginative geographies of the eighteenth century onwards, few proved more powerful, adaptable and insidious than the idea of “the tropics.” The role of “tropicality” in the appropriation of territories and peoples has been extensively studied, especially by historians of medicine and historical geographers (Arnold, 2006; Driver & Martins, 2005; Endfield & Randalls, 2015; Mahony & Endfield, 2018; Morgan, 2018). Indeed, once accepted that the “tropics” were habitable at all—not always previously a given—questions then turned to for whom they were habitable.…”

Section: Acclimatization and The Habitability Of “The Tropics”mentioning

confidence: 99%

Histories of habitability from the oikoumene to the Anthropocene

Fleetwood¹

2023

WIREs Climate Change

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The IPCC's Sixth Assessment Report warns in stark terms that many long inhabited parts of the world are now on course to become uninhabitable. As astronomers continue to search the universe for new habitable planets, it is equally essential to historicize the consequences of changing habitability on this one. This article reviews how scholars have engaged with the widely noted but rarely theorized categories of “habitability” and “uninhabitability.” While tracing longer imperial genealogies, the primary focus is on notions of habitability in relation to European global empires in the nineteenth and twentieth centuries, and their postcolonial legacies. The article traces three key themes in the literature: that habitability was inherently limited, and beyond those limits allegedly lay uninhabitability; that habitability was differential and that certain places were habitable for some groups but not others (but that this might be changed by technological interventions); and finally, that the limits of habitability were not static, but could change for both better and worse. Here the links between colonialism and ideas of acclimatization, terraforming, “improvement,” deliberate uninhabitability, and an “Anthropocene” have all been central to the literature. These have often been closely associated with insidious forms of environmental determinism, which are taking on new forms in an age of crisis (especially in narratives around climate and migration). By drawing together previously disparate literatures, this article ultimately calls on scholars to embrace habitability studies more widely, and to expand on their interdisciplinary potential for communicating the societal consequences of a changing climate.This article is categorized under: Climate, History, Society, Culture > Ideas and Knowledge

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Histories of habitability from the oikoumene to the Anthropocene

Fleetwood¹

2023

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“…1 A partir do início do século XIX, houve uma intensa produção de textos, imagens e saberes em torno da chamada tropicalidade. Segundo o historiador e geógrafo David Arnold, que propôs o conceito, ela se refere ao processo histórico em que as regiões localizadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, antigamente chamadas pelos europeus de zona tórrida, foram descritas e visualizadas como uma alteridade geográfica, natural e humana em relação às terras temperadas (Arnold, 1996(Arnold, , 2006ver também Driver & Martins, 2005;Martins, 2001;Stepan, 2001;Sutter, 2014).…”

Section: Introductionunclassified

“…Sobre os trópicos, uma distinção também foi criada em relação às regiões temperadas (Arnold, 1998(Arnold, , 2006Sutter, 2014). Desse modo, uniram-se regiões muito distantes e díspares entre si em projetos científicos, estéticos e políticos uniformizantes.…”

Section: Introductionunclassified

“…2 Além da generalização discursiva e ideológica a respeito de regiões muito diversas e sua redução a um tipo idealizado, a tropicalidade também teve uma existência material em meio ao trânsito de saberes, práticas e instituições dedicadas a plantas, climas e doenças, que passaram a ser classificadas e compreendidas como tropicais (Arnold, 1998). Naquele momento desenvolveu-se a medicina tropical com institutos, revistas especializadas, manuais e congressos; livros de botânica tropical 2 Para uma comparação com a Índia e as maneiras como ela foi tanto orientalizada como tropicalizada por cientistas, artistas, escritores e gestores coloniais europeus na virada dos séculos XVIII e XIX, ver Arnold (2006).…”

Section: Introductionunclassified

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Tropicalidades múltiplas: as matas, os campos e as viagens naturalistas no século XIX

Bailão¹

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Esta tese, sobre viagens, viajantes e paisagens, nasceu com algumas viagens.Em julho de 2015, ao lado do meu marido Evandro e nossos amigos Gabriel e Gregório, eu caminhava pelos campos e matos cerrados da Chapada dos Veadeiros em Goiás. O Centro-Sul do Brasil passava por uma das piores secas e a cidade de São Paulo, onde moramos, enfrentava uma dura crise hídrica. Mesmo em plena estação seca, fomos afetados pela exuberância e abundância da região, na companhia de nosso guia Gustavo, que nos ajudou a atravessar as trilhas do Parque Nacional, sob sol e chuva. Uma expressão, que ouvi diversas vezes naquela viagem, me marcou profundamente e é, para mim, a concepção desta pesquisa: aquela região, suas plantas, a fisionomia de suas vegetações, seus relevos e rios, pareciam muito distintas das imagens e descrições sobre o Cerrado presentes em nossos livros escolares, normalmente retratando árvores tortuosas e ressecadas em meio a uma vegetação empobrecida.Ao retornar para São Paulo, afligida pela seca, coincidentemente testemunhei a criação de um cerrado urbano em meio a uma praça na região da Avenida Pompeia, projeto encabeçado pelo artista e explorador urbano, e hoje amigo, Daniel Caballero.A obra de "descolonização das paisagens" foi batizada de Cerrado Infinito e foi realizada, desde então, com plantio de mudas, arbustos e sementes da vegetação do Cerrado, que um dia ocupou, lado a lado com as frondosas árvores da Mata Atlântica, os vales e morros da cidade. Como Daniel nos conta, essa é uma história esquecida e silenciada, mas suas plantas ainda são encontradas em terrenos baldios e beiras de estradas e ruas pela região metropolitana, em áreas queimadas pelos moradores, ou de solo mais pobre. A obra-viva existe até hoje e passei os últimos anos aprendendo muito com o Daniel e as plantas do cerrado paulistano, a quem tanto agradeço.Naquele momento eu havia terminado uma pesquisa sobre a produção de ciências das mudanças climáticas em São Paulo, orientado por Stelio Marras na USP, e buscava um tema para iniciar meu doutorado, em que eu pudesse continuar a explorar questões de ciências, natureza e sociedade, paisagens e climas. Foi assim que conheci Lilia Schwarcz, minha orientadora, com quem aprendi nos últimos anos sobre a história dos viajantes e do Brasil, e a ler imagens e textos com todos os cuidados necessários para cada documento, para cada trajetória e biografia, sem contar os cuidados especiais com os meus próprio textos. Com essas viagens, percursos e experiências nasceu uma tese que buscava compreender a produção dos relatos dos viajantes naturalistas em meio às múltiplas paisagens tropicais. Agradeço à Lili e ao Stelio pela paciência, pelas trocas, leituras cuidadosas e oportunidades de discussão.Agradeço a CAPES e ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/USP) pela oportunidade de pesquisa e a bolsa de doutorado, de outubro de 2016 a setembro de 2020.As discussões foram desenvolvidas ao longo de cursos de pós-graduação: como sobre literatura e antropologia, oferecido pela Fernanda Peixo...

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The tropics and the traveling gaze. India, landscape, and science, 1800-1856 by Arnold, David.

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