RESUMO Objetivo: analisar a produção científica sobre o uso de equipamento de proteção individual pelos profissionais da enfermagem durante a assistência no âmbito hospitalar. Método: trata-se de uma revisão de escopo, baseada no Manual Institute Joanna Briggs de 2020 e norteado pelo PRISMA-PCR. Utilizou-se como base de dados PUBMED, EMBASE, CINAHL, LILACS, BDENF, SCOPUS e WEB of SCIENCE, sendo o período de busca escolhido nos últimos 20 anos. A coleta de dados ocorreu de setembro a outubro de 2021. Protocolo de estudo disponível em Framework: https://osf.io/7d8q9/files/. Foram incluídos estudos sobre o uso dos Equipamentos de Proteção Individual na assistência direta da equipe de enfermagem nos hospitais e excluídos aqueles que abordassem em outros cenários, revisões, teses, dissertações e estudos não disponíveis na íntegra. Resultados: a amostra foi composta por 26 documentos. O equipamento mais citado e com maior adesão nos estudos foram as luvas de procedimento, enquanto que o uso dos óculos foi o menor. Dos fatores que facilitam o uso dos EPIs pelos enfermeiros destacam-se as relações interpessoais, conhecimento, carga de trabalho, padronização das diretrizes e participação da equipe assistencial nas decisões gerenciais. Conclusão: a necessidade de educação dos profissionais utilizando como estratégia o conhecimento comportamental, a manutenção da comunicação nos setores para evitar a contaminação, a influência da carga de trabalho, a padronização das diretrizes são necessárias nos serviços de saúde hospitalar para aumentar o engajamento dos profissionais de saúde às práticas de biossegurança.