Objetivo: Investigar a influência da internacionalização e da inovação na competitividade em empresas de países do BRICS listadas na Nyse, sob a perspectiva da VBR.Método: De cunho descritivo e abordagem quantitativa, a pesquisa utiliza o teste de diferenças entre médias, a correlação e a regressão linear múltipla com dados em painel, para análise de dados de 2015 a 2017, de 64 empresas não financeiras sediadas em países do BRICS listadas na Nyse.Principais resultados: Corroborando os achados constatados nos testes de diferenças entre médias e correlação de Pearson, os resultados da regressão indicam que os indicadores de internacionalização e os de inovação não exercem influência sobre a competitividade das empresas. Ressalte-se, porém, que, na presença de estratégias de inovação, a rentabilidade se mostra relevante, denotando que quanto maior for a rentabilidade da organização, menor será o seu poder de competitividade.Relevância/originalidade: Apesar de individualmente a internacionalização e a inovação serem temas amplamente discutidos na literatura, é relevante que sejam explorados na perspectiva da competitividade empresarial, uma vez que são essenciais para o fortalecimento da economia e apontados como de grande valor organizacional. Outrossim, poucas pesquisas analisaram empiricamente a competitividade tendo como proxy o índice de Herfindahl-Hirschman.Contribuições teóricas/metodológicas: Destaca-se a contribuição do estudo para o campo acadêmico ao ponderar a internacionalização e a inovação como métricas multidimensionais para análise do envolvimento internacional das empresas e da adaptação estratégica de recursos como fontes de vantagem competitiva.