Therapeutic profile of hospitalized hypertensive patients with Acute Coronary Syndrome in a reference center in cardiology urgency and emergency in the Amazon region

Abstract

Introdução: A hipertensão arterial é umas das doenças crônicas mais frequentes da atualidade e um importante fator de risco para o desencadeamento de patologias, como o infarto agudo do miocárdio. Para evitar esses agravos, a adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso é imprescindível. Objetivos: É investigar, no nível da atenção primária à saúde, a adesão terapêutica dos pacientes com HAS e, no nível da atenção especializada, a gravidade de suas complicações em casos não controlados, especificamente da síndrome coronariana aguda, na população amazônica. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, desenvolvido de março a maio de 2022, o qual participaram do estudo 205 indivíduos, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com diagnóstico prévio ou durante a admissão de hipertensão primária admitidos durante Síndrome Coronariana Aguda (SCA) Resultados: Investigou-se a adesão terapêutica de 205 pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) atendidos na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna do Pará, entre março e maio de 2022. Notavelmente, 73,7% dos pacientes estavam em acompanhamento em Unidades Básicas de Saúde (UBS), com razões diversas para não aderir ao tratamento na UBS, como falta de percepção da necessidade (27,8%) e longas esperas por consultas (14,8%). Os resultados destacam a importância do acompanhamento na atenção primária para reduzir complicações cardiovasculares. A pesquisa também abordou o conhecimento dos pacientes sobre o tratamento da hipertensão, a adesão à medicação e a incidência de complicações cardiovasculares, fornecendo insights cruciais para aprimorar a abordagem clínica na população amazônica. Conclusão: É imperativo a melhoria no âmbito da condução do paciente com HAS na atenção primaria, para diminuir a dura realidade das complicações cardiovasculares que levam a hospitalizações frequentes. A educação do paciente, integração da equipe multidisciplinar e alinhamento de expectativas e metas entre médico e paciente permitir evitar o surgimento e progressão de fatores de risco para essa população.