A noção de espaço como texto que é escrito e reescrito por diversos sujeitos, evidenciando os processos de desterritorialização e reterritorialização implicados na luta imperial, está em primeiro plano no conto "Temps Perdi" de Jean Rhys. Neste trabalho, ganha relevância a concepção de espaço como um palimpsesto que coloca em evidência a atenção às marcas opacas de historicidade e camadas de experiência de vida inscritas no espaço. Nesse sentido, o artigo mobiliza textos teóricos e críticos que envolvem uma reflexão sobre a relação entre narrativas, espaço e memória, e questões pós-coloniais e decoloniais.