ABSTRACT. 577 registers of bottom-hole temperature (BHT) from 207 wells distributed throughout the Recôncavo, Camamu, Almada, Cumuruxatiba and Jequitinhonha sedimentary basins, Bahia-Brazil, were corrected to obtain true temperatures of the formations. The methodology used to correct these temperatures consisted in using the Eq.(1) numerically resolved as the data set shows two or more registers of temperatures at the same depth (exponential integral method) and in application of the time-depth scheme as we had only one temperature registered per depth.The corrections obtained by the two methods show that the formation static temperatures are 5 to 20˚C greater than the non-corrected ones. We tested the validity of the time-depth scheme applying the empirical equation developed in this work on the multiple temperature registers taking the higher ones among them. The average geothermal gradient within the basins, obtained with the temperatures corrected by that method, presents a discrepancy of only 2,8% as compared to the one obtained with the corrected data by the exponential integral method, shows that it is a valid method to correct temperatures in the basins studied.The mean geothermal gradient obtained with corrected BHTs within all basins was (27, 9 ± 2, 1) × 10 −3• C m −1 .Keywords: bottom-hole temperature, BHT correction, geothermal gradient.RESUMO. 577 medidas de temperatura de fundo de poço (TFP) oriundas de 207 poços distribuídos pelas bacias sedimentares do Recôncavo, Camamu, Almada, Cumuruxatiba e Jequitinhonha, Bahia, Brasil, foram corrigidas para obter-se as temperaturas estáticas das respectivas formações. A metodologia utilizada para correção destas temperaturas consistiu no uso da Eq.(1) resolvida numericamente quando os dados apresentavam dois ou mais registros de temperatura numa mesma profundidade (método das integrais exponenciais) e na aplicação do esquema de tempo-profundidade quando tivemos apenas um registro de temperatura numa dada profundidade.As correções obtidas pelos dois métodos mostram que as temperaturas estáticas da formação são 5 a 20˚C maiores que as temperaturas não-corrigidas. Testamos a validade do esquema tempo-profundidade aplicando a equação empírica desenvolvida neste trabalho nas medidas de múltiplas temperaturas, tomando-se a maior temperatura entre as múltiplas. O gradiente geotérmico médio obtido com as temperaturas corrigidas por este método apresenta uma discrepância de apenas 2,8% quando comparado com o gradiente obtido com os dados corrigidos pelo método das integrais exponenciais, validando, assim, o uso daquele esquema nas bacias estudadas.O gradiente geotérmico médio obtido com as TFPs corrigidas em toda aárea estudada foi de (27, 9 ± 2, 1) × 10 −3• C m −1 . Palavras-chave: temperatura de fundo de poço, correção de TFP, gradiente geotérmico.