Agradeço, antes de mais nada, à minha família, à qual devo tudo. Aos meus pais, Beatriz Argondizo Correia e Nelson Ferreira Correia, responsáveis por quem me tornei e por quem sou. Por todo o amor e apoio incondicionais. Pela valorização da simplicidade, maior componente da nobreza de caráter (História da Guerra do Peloponeso, 3.83.1). Pelo incentivo à curiosidade, aos estudos e à leitura, desde os primeiros livros infantis de mitologia grega. À minha irmã, Carolina Argondizo Correia, a primeira mestra da família, pelo exemplo e experiência, pelas opiniões de estilo, pela tutoria sobre formatação, pelas conversas sobre qualquer assunto. À minha namorada, Bianca Ferrari Andrade de Pádua, pelo constante apoio e companheirismo a cada passo do caminho. Por partilhar comigo dos desafios e alegrias de um mestrado e da vida. E reitero meus agradecimentos a esse meu fiel triunvirato de leitoras, Beatriz, Carolina e Bianca, sempre atentas e sagazes, sem as quais este texto não seria uma fração do que se tornou. Ao meu orientador Prof. Dr. Patricio Tierno, por me ter apresentado, ainda na graduação, ao mundo do pensamento político grego e, anos depois, por ter sugerido o nome de Tucídides como possível objeto de pesquisa. Agradeço as leituras criteriosas, as discussões, as sugestões, os direcionamentos e, é claro, a paciência ao longo desses anos. Ao grupo de pesquisa Res Publica, cujos encontros semanais formaram parte tão importante da minha rotina. Pelo diálogo constante, dos mais acadêmicos aos mais banais, e por reforçarem que se pensa e se vive melhor entre amigos. À Profa. Dra. Eunice Ostrensky e ao Prof. Dr. Roberto Bolzani Filho, por integrarem minha banca de qualificação e tanto contribuírem à minha reflexão e ao andamento desta pesquisa. A todos os funcionários da secretaria do Departamento de Ciência Política, por sempre estarem prontos e dispostos a ajudar e a clarificar os muitos trâmites burocráticos. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo auxílio financeiro que viabilizou a realização deste trabalho. ὡς ἐγὼ οὐ νῦν πρῶτον ἀλλὰ καὶ ἀεὶ τοιοῦτος οἷος τῶν ἐμῶν μηδενὶ ἄλ λῳ πείθεσθαι ἢ τῷ λόγῳ ὃς ἄν μοι λογιζομένῳ βέλτιστος φαίνηται. Porque eu mesmo, não apenas agoramas sempretenho sido deste jeito: de não obedecer a nada mais em mim senão ao discurso que, pelo meu raciocínio, se mostrar para mim o melhor. (Platão, Críton, 46B) λόγος δυνάστης µέγας ἐστίν, ὃς σµικροτάτῳ σώµατι καὶ ἀφανεστάτῳ θειότατα ἔργα ἀποτελεῖ. O discurso é um senhor poderoso, que pelo menor e menos aparente corpo realiza os feitos mais divinos.