Objetivo: Analisar os efeitos macroeconômicos na relação entre as características do Conselho de Administração e o desempenho Environmental, Social, Governance (ESG).
Método/abordagem: Realizou-se pesquisa descritiva, documental com abordagem quantitativa por meio da Regressão Hierárquica. A amostra da pesquisa corresponde às empresas listadas e localizadas nos países emergentes das Américas, entre 2018 e 2021. Os dados secundários referentes às empresas foram extraídos da Refinitiv Eikon®, enquanto os macroeconômicos do The World Bank.
Principais Resultados: O Tamanho do Conselho e a Governança Corporativa estão relacionados positivamente com o ESG, indicando que essas variáveis ajudam as empresas a alinharem o comportamento, conforme a pressão dos stakeholders, em direção ao fortalecimento de práticas ESG. Ao considerar os efeitos macroeconômicos, além da inflação impactar de forma positiva no ESG, foi possível evidenciar a moderação dessa variável na relação entre Tamanho do Conselho e Governança Corporativa.
Contribuições teóricas/práticas/sociais: Este artigo contribui ao analisar o contexto macro de relações comerciais e econômicas de países que representam mercados emergentes, e ao trazer novos insights de como as variações da macroeconomia podem ser determinantes para a relação entre características do Conselho de Administração e o desempenho ESG.
Originalidade/relevância: Em países de menor inflação, um conselho maior é benéfico ao ESG. Por outro lado, em países com maior inflação, um conselho grande é prejudicial ao ESG. Ademais, as empresas com um alto indicador de Governança Corporativa possuem um maior ESG, sendo que, em média, um menor nível de inflação potencializa esse benefício.