“…No campo da administração é possível identificar estudos que se dedicam a compreender trabalhos rotulados como comuns e simplistas pela sociedade, os quais, por vezes, não exigem formação específica ou maior grau de instrução. Dentre eles há alguns que envolvem saberes laborais que não estão em conformidade com as convenções sociais, tais como as atividades de doceiras e cozinheiras (Figueiredo & Cavedon, 2015;Soares, 2015), domésticas e faxineiras (Caeiro, Neto, & Guimaraes, 2016;Cardoso, Silva, & Zimath, 2017), pescadores artesanais (Rodrigues, 2012), agentes aeroportuários (Bitencourt, 2015), cinegrafistas (Ferrazza, 2015), trabalhadores da bioconstrução (Camillis, 2016), coveiros e trabalhadores de cemitério, necrotério ou crematório (Batista & Codo, 2018;Jagannathan, Selvaraj, & Joseph, 2016;Monteiro, Pereira, Oliveira, Lima, & Carrieri, 2017;Silva, Souza, Araújo, & Pinto, 2016), prostitutas e travestis (Arruda, Moraes, Colling, & Goldoni, 2017;Carrieri, Souza, & Aguiar, 2015;Magno, Dourado, & Silva, 2018), bailarinos de danças exóticas (Mavin & Grandy, 2013), agentes penitenciários (Rudnicki, Schäfer, & Silva, 2017;Tracy, 2004), artistas de rua (Chiesa, Gois, De Luca, & Cavedon, 2015), guardadores de carro (Gómez, 2017), garis (Costa, 2008), cuidadores de idosos (Ostaszkiewicz, O'Connell, & Dunning, 2016), tatuadores (Adams, 2012;DeLuca & Rocha, 2016;French, Mortensen, & Timming, 2018;Machado, 2018;Silva & Saraiva, 2014;Simpson & Pullen, 2018;Souza, 2015;Wright, 2017).…”