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Em decorrência do COVID-19, os dois anos recentes foram de muitas lutas e inúmeras dificuldades; mas também, de muito aprendizado e conquistas. Uma delas, o terceiro volume do livro "Tópicos em Agroecologia", que será lançado em março de 2022, pelo Programa de Pós-Graduação em Agroecologia (PPGA) do Ifes -Campus de Alegre. Essa edição visa dar continuidade à brilhante iniciativa do Professor Otacílio José Passos Rangel, com a contribuição dos professores, alunos, ex-alunos e servidores técnico-administrativos do PPGA! O foco continua sendo a divulgação e a publicação da produção acadêmica e técnicocientífica aqui desenvolvida, além de oportunizar a participação de autores externos ao Programa em parceria com professores e alunos do PPGA. Entre outras obrigações, os agentes credenciadores, reguladores e de financiamento cobram publicações. Assim, nosso livro tem sido um importante veículo para esse fim e para o sucesso e difusão dos trabalhos aqui desenvolvidos. Além do contentamento de poder participar da equipe técnica que compõe a Comissão de Editoração do referido livro, tive outra feliz surpresa: ser convidado para, novamente, escrever o seu prefácio! Ainda mais ao saber que seria uma homenagem póstuma ao brilhante professor LUIZ CARLOS PINHEIRO MACHADO, pioneiro nos estudos em agroecologia no Brasil, que faleceu em 2 de julho do ano de 2020, véspera do dia em que completaria 92 anos. Dessa forma, foi com satisfação que acolhi o convite: pelo fato em si e, também, por mexer com memórias do meu passado universitáriotal qual no ano anterior quando a homenageada foi a Professora Ana Primavesi. Tive a sorte de conhecer o Prof. Pinheiro Machado quando cursava Agronomia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Por ser militante político, um dos destaques em sua história, considerando que se vivia a ditadura militar, sua visita trazia bastante expectativa entre os estudantes. Tive a oportunidade de assistir sua brilhante palestra: entre muitos assuntos, todos importantes e tratados de forma bastante espontânea, o Pastoreio Racional Voisin (PRV) muito me impressionou.Nessa época, a propriedade de meus pais possuía apenas oito (8) "mangas", cada qual com aproximadamente 30 ha. No ano seguinte, 1981, formei-me e começo a trabalhar nessa propriedade, em Castelo, ES. Uma das minhas primeiras iniciativas foi a adoção do referido modelo, com resultados surpreendentes na produção de leite e carne, via aumento do número de animais e nos ganhos em produtividade. Sua influência não parou por aí: duas décadas depois, quando começo a lecionar passei a usar, involuntariamente, a mão esquerda no bolso: hábito do Prof. Pinheiro Machado.Para aqueles que não conhecem a história e a obra desse brilhante professor brasileiro, bem como sua importância para a agropecuária e a agroecologia, segue um pequeno resumo de sua biografia: extraído, resumido e modificado de textos acadêmicos e do Portal da Embrapa, do Escavador, do MST do RS, da UFSC, do Confea, da Revista/cadernos da Aba-agroecologia, do Agroemdia, do CREA, da brasildefators.com...
Em decorrência do COVID-19, os dois anos recentes foram de muitas lutas e inúmeras dificuldades; mas também, de muito aprendizado e conquistas. Uma delas, o terceiro volume do livro "Tópicos em Agroecologia", que será lançado em março de 2022, pelo Programa de Pós-Graduação em Agroecologia (PPGA) do Ifes -Campus de Alegre. Essa edição visa dar continuidade à brilhante iniciativa do Professor Otacílio José Passos Rangel, com a contribuição dos professores, alunos, ex-alunos e servidores técnico-administrativos do PPGA! O foco continua sendo a divulgação e a publicação da produção acadêmica e técnicocientífica aqui desenvolvida, além de oportunizar a participação de autores externos ao Programa em parceria com professores e alunos do PPGA. Entre outras obrigações, os agentes credenciadores, reguladores e de financiamento cobram publicações. Assim, nosso livro tem sido um importante veículo para esse fim e para o sucesso e difusão dos trabalhos aqui desenvolvidos. Além do contentamento de poder participar da equipe técnica que compõe a Comissão de Editoração do referido livro, tive outra feliz surpresa: ser convidado para, novamente, escrever o seu prefácio! Ainda mais ao saber que seria uma homenagem póstuma ao brilhante professor LUIZ CARLOS PINHEIRO MACHADO, pioneiro nos estudos em agroecologia no Brasil, que faleceu em 2 de julho do ano de 2020, véspera do dia em que completaria 92 anos. Dessa forma, foi com satisfação que acolhi o convite: pelo fato em si e, também, por mexer com memórias do meu passado universitáriotal qual no ano anterior quando a homenageada foi a Professora Ana Primavesi. Tive a sorte de conhecer o Prof. Pinheiro Machado quando cursava Agronomia na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Por ser militante político, um dos destaques em sua história, considerando que se vivia a ditadura militar, sua visita trazia bastante expectativa entre os estudantes. Tive a oportunidade de assistir sua brilhante palestra: entre muitos assuntos, todos importantes e tratados de forma bastante espontânea, o Pastoreio Racional Voisin (PRV) muito me impressionou.Nessa época, a propriedade de meus pais possuía apenas oito (8) "mangas", cada qual com aproximadamente 30 ha. No ano seguinte, 1981, formei-me e começo a trabalhar nessa propriedade, em Castelo, ES. Uma das minhas primeiras iniciativas foi a adoção do referido modelo, com resultados surpreendentes na produção de leite e carne, via aumento do número de animais e nos ganhos em produtividade. Sua influência não parou por aí: duas décadas depois, quando começo a lecionar passei a usar, involuntariamente, a mão esquerda no bolso: hábito do Prof. Pinheiro Machado.Para aqueles que não conhecem a história e a obra desse brilhante professor brasileiro, bem como sua importância para a agropecuária e a agroecologia, segue um pequeno resumo de sua biografia: extraído, resumido e modificado de textos acadêmicos e do Portal da Embrapa, do Escavador, do MST do RS, da UFSC, do Confea, da Revista/cadernos da Aba-agroecologia, do Agroemdia, do CREA, da brasildefators.com...
ResumoDesde a colonização os biomas brasileiros vêm sofrendo uma série de ações antrópicas que os afetam negativamente: não apenas a biodiversidade, mas também o bem-estar da sociedade, uma vez que fornecem diversos serviços ecossistêmicos primordiais para a manutenção da vida humana. Diversas são as ações que o homem realiza degrada o ambiente: o desmatamento, as queimadas, a fragmentação das florestas, a poluição das águas, o uso intensivo de defensivos agrícolas, a poluição do solo e afastam/extinguem microrganismos e vertebrados, entre outras. No entanto, por intermédio da execução de práticas de conservação integrativas, as áreas degradadas podem se reestabelecer e atingir novo equilíbrio ambiental. Na recuperação de áreas degradadas, devem-se considerar os fatores abióticos e os bióticos como agentes cruciais do processo, já que fazem parte da formação estrutural dos ecossistemas. A flora e a fauna possuem um alto grau de interações, uma vez que no decorrer da história evolutiva, plantas e animais criaram entre si uma relação de interdependência, mediante os benefícios gerados para ambos os grupos. Concebidas como produtoras em um ecossistema terrestre, as plantas fornecem para os animais: abrigo, alimento, espaços para a reprodução, entre outros; os animais, em contrapartida, podem estar envolvidos na reprodução de variadas espécies vegetais, especialmente ao que se refere à polinização e à dispersão. Assim sendo, a presença de seres vivos contribui na recuperação de áreas degradadas com diversos benefícios, tais como: cobertura e permeabilidade do solo, enriquecimento nutricional do solo, formação de teias alimentares, diversificação da flora e da fauna. Nesse sentido, o presente capítulo traz tópicos que demonstram como plantas e animais, por intermédio de suas interações, auxiliam na recuperação de ambientes antropizados.
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