Este trabalho tem como objetivo avaliar o desempenho, coloração, atividade antioxidante e efeito hepatoprotetor através de um manejo alimentar utilizando combinações de alimento inerte e alimento natural em conserva para o peixe mato grosso (Hyphessobrycon eques). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: ração, ração + artêmia, ração + copépodo e ração + artêmia + copépodo, e quatro repetições. Foram utilizados 144 mato grossos distribuídos em 16 caixas com 20 L de capacidade útil (9 peixes/caixa). Os diferentes protocolos alimentares foram ofertados 4 vezes ao dia, até saciedade aparente, por um período de 30 dias. Ao final do período experimental, foi aferido a coloração dos peixes in vivo, posteriormente os peixes foram eutanasiados por termonarcose e aferido os parâmetros zootécnicos, e separado uma parte do trato digestório e pele para análises enzimáticas. A taxa de sobrevivência foi de 100% em todos os tratamentos. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos para os parâmetros zootécnico e coloração da pele. Os peixes que receberam ração em conjunto do alimento natural em conserva, demonstraram uma melhora nas funções hepáticas, demonstrando bons resultados nas enzimas aspartato aminotransferase e superóxido dismutase. Apresentaram uma melhora na atividade antioxidante da pele, demonstrado um aumento na superóxido dismutase. Recomenda-se a utilização de uma dieta mista para Hyphessobrycon eques devido ao efeito hepatoprotetor que o alimento proporcionou e melhora na atividade antioxidante da pele dos peixes, não fazendo distinção no uso dos alimentos em conserva cisto de artêmia ou copépodo.