RESUMOO presente artigo apresenta discussão relacionando comportamento ambiental humano e não humano e questões de Ecologia Urbana, com recorte no contexto da pandemia e restrições de circulação de pessoas nas cidades. É intenção traçar reflexões acerca da alteração de comportamento animal, de seres vivos silvestres, durante as fases de isolamento social, nos centros urbanos, a necessária mudança de comportamento ambiental em nível global e, também, debate sobre a forma como pessoas, no Brasil, têm buscado mais intensamente o contato com a natureza conservada, inclusive em Unidades de Conservação (Ecoturismo). Metodologicamente, construiu-se 3 eixos (etapas de estudo), principiados com revisão de literatura fundamentada no método PRISMA, construção de um mapa de conceitos e debate propositivo a partir de livros e artigos científicos incluídos como base teórica para a discussão. Em termos de resultados, destaca-se que o Centro de Estudos em Ecologia Urbana e Educação Ambiental Crítica, IFET (Campus Barbacena, Minas Gerais) esteve em contato também com outra instituição, a Casa da Ciência e da Cultura e que, somada às percepções desta, é possível entender que pessoas, após as restrições de circulação, têm buscado maior contato com a natureza, embora as razões para isso não sejam tão evidentes e careçam de mais estudos. Sendo assim, tendo sido a Covid-19 provocada por problemas ecossistêmicos, é interessante propor pesquisas e práticas educativas que busquem a construção de processos de educação e alfabetização ecológica em prol de uma sociedade que priorize a construção de uma cidadania planetária mais efetiva.