A presente pesquisa apresentou por objetivo a realização de uma pesquisa acerca da atividade antioxidante e anti-inflamatória apresentada pela espécie vegetal Curcuma longa Linn e foi desenvolvida através de levantamento bibliográfico com abordagem qualitativa de natureza descritiva, seguindo a metodologia descrita por Augusto et al. (2013). Os artigos foram selecionados nos bancos de dados DrugBank, Google acadêmico e Scielo. Os descritores de busca foram: Curcuma longa, funções biológicas, compostos bioativos, ação antioxidante, aplicação clínica da C. longa, ação anti-inflamatória e neutralização de radicais livres publicados no período de 2010 a 2020 nos idiomas inglês e português. A atividade anti-inflamatória da C. longa L. deriva de sua capacidade em inibir a produção de proteínas que fazem parte do processo inflamatório, atuando na supressão das cascatas sinalizadoras inflamatórias. Também sugere que o mecanismo pelo qual a cúrcuma expressa seu efeito é impedindo a produção da ciclooxigenase-2 (COX-2) além de inibir a expressão de interleucinas e fator de necrose tumoral-α (TNF- α) e ser capaz de intervir na via do ácido araquidônico e interrupção da atividade do fator nuclear κ B (NF)-κB. O óleo essencial dessa espécie apresenta atividade antioxidante devido à sinergia dos seus componentes dose-dependente sugerindo que o óleo expressa sua ação antioxidante devido a atração da doação de hidrogênio. Os extratos obtidos por extração ultrassônica manifestaram maior capacidade redutora e capacidade superior de eliminação dos radicais DPPH e ABTS. Além disso, os resultados também demonstraram que in vitro a C. longa L. apresenta potencial anticâncer considerável ao reduzir a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) intracelular, inibição da migração celular, indução de alterações morfológicas nas células e em material genético. Foi possível elucidar que a Curcuma longa L. apresenta capacidade anti-inflamatória e antioxidante comprovada in vitro, porém, ainda é perceptível a pouca demanda quando se trata de estudos in vivo principalmente em humanos. Também é possível comprovar a escassez de estudos brasileiros.