O presente trabalho apresenta uma breve reflexão teórica sobre a realidade de menores de 18 anos economicamente ativos e sua relação com o consumo, para avaliar tal problemática utilizamos como técnica metodológica a revisão bibliográfica. Essa proposta visa demonstrar para o leitor a possível atuação de crianças e adolescentes na cadeia produtiva de objetos que consumimos inconscientemente, bem como possibilita uma reflexão de como o consumo tem sido motivo que atrai cada vez mais crianças e jovens ao trabalho precoce. A sociedade capitalista contemporânea é cada vez mais induzida ao crescente consumo sob o falso argumento do bem-estar e da felicidade, levando a crer que o “ter” é mais importante do que “ser”. Conhecer essa ilusão mercadológica tão presente na realidade nos permite lançar um olhar atento às nossas responsabilidades frente ao consumo ético no combate a perpetuação dessa mazela social que é o trabalho precoce, além de aumentar a percepção de que cada vez mais cedo, atraídos pelo poder de consumo, menores abrem mão de suas garantias protetivas.