RESUMO Esta dissertação pretendeu interpretar as representações fotográficas da área que hoje é compreendida como Chapada Diamantina, localizada no estado da Bahia. Para tanto, está sugerida a necessidade de considerar os limites objetivos da paisagem como categoria de análise do processo social do qual resulta e, consequentemente, de sua representação em fotografias. Na interpretação aqui empreendida, a paisagem e a fotografia que fazem aparecer tal processo, ao mesmo tempo escondem aquilo que lhe é substancial enquanto forma social. Característica própria da sociabilidade mediada pela mercadoria. Por isso, durante o processo de estudo, por um lado buscou-se montar um panorama interpretativo lógico e histórico da área estudada e dos nexos que estabelece enquanto particularidade com a totalidade da reprodução social capitalista em escala nacional e global. Em paralelo correlato, buscou-se estabelecer um quadro das relações que possibilitaram a produção de cada um dos grupos de imagens selecionados para a realização dessa pesquisa. A análise crítica desses processos é a intenção dessa dissertação.