Introdução: O envelhecimento pode acarretar níveis baixos de força muscular, que são relacionados com o surgimento de doenças, limitações físicas e o aumento de morte prematura em idosos. O teste de força de preensão manual é utilizado para mensurar a força muscular, e os treinamentos de força com pesos livres ou máquinas, são eficientes para aumentar este desfecho. Entretanto, estes equipamentos diferem em aparência, biomecânica e estratégia de seleção dentro de uma periodização, o que acaba gerando questionamentos na comunidade científica, a respeito de qual seja mais eficiente para diferentes desfechos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar se existe diferença significativa na força de preensão manual em treinamentos de força que utilizaram pesos livres ou máquinas em indivíduos idosos através de uma revisão sistemática e metanálise. Métodos: Esta pesquisa seguiu os protocolos da Cochrane e PRISMA. A busca na literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas Cochrane Library, EMBASE, MEDLINE/PubMed, SCOPUS, Web of Science e Science Direct, e foram realizadas buscas nas referências de estudos já publicados sobre o assunto. Os critérios de elegibilidade incluíram: artigos completos de ensaios clínicos em inglês com indivíduos idosos aptos para a prática de exercícios físicos; intervenções com treinamentos de força que compararam pesos livres com máquinas; e avaliação da força de preensão manual pré e pós treinamento. Resultados: De 436 estudos recuperados das bases de dados, dois estudos preencheram os critérios de inclusão para a realização da revisão sistemática e metanálise. A análise estatística não mostrou diferença significativa entre os grupos para a força de preensão manual (P = 0,56). Não houve heterogeneidade entre os estudos (P = 1,00). Conclusão: A conclusão deste estudo foi que não houve diferença significativa na força de preensão manual entre treinamentos de força que utilizaram pesos livres ou máquinas em indivíduos idosos.