Agradeço ao meu orientador, Prof. Dr. João José Neto, pela orientação e pela grande paciência. Agradeço ainda mais pelas excelentes conversas, tanto sobre o mestrado quanto sobre as outras coisas da vida. Agradeço ao Prof. Dr. Ricardo Luis de Azevedo da Rocha, também do PCS e do Laboratório de Linguagens e Técnicas Adaptativas, por também ter me ajudado com conselhos preciosos tanto agora quanto em outros momentos da minha carreira, pois com eles consegui motivação para começar um novo mestrado após ter falhado em uma primeira tentativa. Agradeço ao Prof. Dr. Marcos Ribeiro Pereira-Barretto, do PMR, pelos diversos conselhos sobre o meu trabalho e sobre a vida. Foi por causa dele e de seu trabalho que os sistemas de diálogo falado capturaram minha atenção e se tornaram parte do foco da minha pesquisa pelos últimos três anos. Agradeço aos professores Dr. Leland McCleary, da FFLCH-USP, Dr. Fabio Cozman, do PMR e Dr. Paulo Muniz, do PCS, pelas contribuições ao meu trabalho de pesquisa. Agradeço à minha esposa, Carine, e à minha filha, Catarine, por entenderem o quanto este mestrado foi importante para mim e por retribuírem minha ausência no lar com amor. Agradeço também aos meus companheiros de profissão, que entenderam quando precisei me ausentar do trabalho para cuidar da pesquisa e por discutirem comigo muitas das ideias aqui relatadas. Dentre eles, agradeço especialmente ao Danilo Picagli Shibata e ao Daniel Sguillaro. Agradeço, finalmente, aos meus pais, que me permitiram iniciar a caminhada que me trouxe até aqui, me ensinando a ser persistente e a tratar com honestidade e respeito todo ser humano. RESUMO Este trabalho apresenta um estudo sobre como a tecnologia adaptativa pode ser utilizada para aprimorar métodos existentes de gerenciamento de diálogo. O gerenciamento de diálogo é a atividade central em um sistema computacional de diálogo falado, sendo a responsável por decidir as ações comunicativas que devem ser enviadas ao usuário. Para evidenciar pontos que pudessem ser melhorados através do uso da tecnologia adaptativa, faz-se uma revisão literária ampla do gerenciamento do diálogo. Esta revisão também permite elencar critérios existentes e criar outros novos para avaliar gerenciadores de diálogos. Um modelo de gerenciamento adaptativo baseado em máquinas de estados, denominado Adaptalker, é então proposto e utilizado para criar um framework de desenvolvimento de gerenciadores de diálogo, o qual foi exercitado pelo desenvolvimento ilustrativo de uma aplicação simples de venda de pizzas. A análise desse exemplo permite observar como a adaptatividade é utilizada para aperfeiçoar o modelo, tornando-o capaz, por exemplo, de lidar de forma mais eficiente tanto com o reparo do diálogo quanto com a iniciativa do usuário. As regras de gerenciamento do Adaptalker são organizadas em submáquinas, que trabalham de forma concorrente para decidir qual a próxima ação comunicativa.