“…Os trabalhos analisados nas três bases sugerem temas diversos, mostrando que as pesquisas que constroem a administração pública, por meio de uma epistemologia mais livre e multicêntrica como a teoria crítica, conseguem refletir sobre temas que não se fazem tão presentes no cotidiano de perspectivas mais positivistas (ver Filho, 2010;Miller e Mctavish, 2011;Reis & Neto, 2013;Chwastiak, 2013;Baars, 2014). Dessa forma, foi possível observar a predominância das críticas ao modelo político implementado por países de todo o mundo, com o neoliberalismo através de reformas gerenciais (Imasato, Martins e Pieranti, 2011), pelo paroquialismo anglo-saxão e europeu (Raadschelders, 2012), pelo perigo da aproximação entre gestão pública e privada através da incorporação da lógica de mercado, da cultura do management e dos instrumentos da gestão privada à administração pública (Howard, 2010;Farazmand, 2012;Durant & Ali, 2013), preocupação com os governos locais (Martins & Ferreira, 2011), preocupação com a influência do poder simbólico para perpetuação do tecnicismo (Filho, 2010).…”