“…De modo geral, eram experiências localizadas, desencadeadas pelas equipes de saúde, ou até mesmo a partir de uma iniciativa dos próprios refugiados, como foi o caso de alguns países, tais como: o Paquistão, com refugiados afegãos (Suliman, 1983;Cutts, 1984); a República das Filipinas, com refugiados do Vietnan, Camboja e Laos (Cobey et al, 1983); a Somália, com refugiados da Etiópia (Bryant, 1981;MacAskill, 1982); e a Tailândia, com refugiados do Laos (O'Sullivan et al 1980). Também 250 houve programas de treinamento fazendo parte da política nacional de alguns países, como ocorreu na Índia, com refugiados tibetanos (Tibetan Delek Hospital, 1984, apud Simmonds et al 1985); e na Somália 251 , com refugiados etíopes (Simmonds,1980;Mussa, 1982, apud Simmonds et al 1985 249 O termo Trabalhador de Saúde Comunitária é um guarda-chuva que, tradicionalmente, abrange inúmeros outros termos equivalentes (auxiliar médico, assistente de saúde rural, assistente de saúde comunitária, promotor de saúde, trabalhador de saúde da comunidade, trabalhador da atenção primária, trabalhador de saúde da aldeia e agente de saúde comunitária) encontrados na literatura internacional.…”