DOI: 10.17771/pucrio.acad.60705
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Trancista Não É Cabeleireira!: Identidade De Trabalho, Raça E Gênero Em Salões De Beleza Afro No Rio De Janeiro

Abstract: Gratidão a Olodumaré o deus supremo dos iorubás. Gratidão ao Egbe Orun do qual sou integrante. Gratidão a minha ancestralidade por me conduzir por toda essa jornada de vida. Gratidão ao meu Ori. Ori, eu lhe saúdo. Orio! Gratidão a Exu e a Ogum pelos caminhos construídos. Laoreiê, Ogunhe! Gratidão a Iya Iemanjá a minha mãe ancestral e da qual sou sua eterna iaô. Odo-iya, Eru-Iya, Omio! Gratidão a Iya Oxum a minha navalha. Oraieieo! Gratidão a Babá Omolu e Babá Oxaguian por serem firmes e presentes na minha exis… Show more

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“…No segundo capítulo eu apresento Preciosa, sua trajetória até chegar ao Brasil, a sua relação com a família daqui e de lá, suas experiências vividas, afetividades, saudades, estratégias e sonhos de vidas melhores aqui e lá. Adentro no mundo dos salões de beleza, o ofício de trancista (Santos, 2022), os locais onde se fazem os cabelos (Gomes, 2008) e a clientela que frequenta esses espaços.…”
Section: Esta Dissertação Precisa De Um Mapa!unclassified
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“…No segundo capítulo eu apresento Preciosa, sua trajetória até chegar ao Brasil, a sua relação com a família daqui e de lá, suas experiências vividas, afetividades, saudades, estratégias e sonhos de vidas melhores aqui e lá. Adentro no mundo dos salões de beleza, o ofício de trancista (Santos, 2022), os locais onde se fazem os cabelos (Gomes, 2008) e a clientela que frequenta esses espaços.…”
Section: Esta Dissertação Precisa De Um Mapa!unclassified
“…As tranças, que inclusive são denominadas como tranças africanas, de uma maneira geral e incluindo outros penteados como o twists e coquinhos (Santos 2022), possuem no contexto afro diaspórico uma relação com a ancestralidade africana. São penteados que têm como origem o continente africano, pois eram produzidas por diferentes etnias antes mesmo do período colonial e indicavam a organização social daquelas sociedade, como a religiosidade, a classe/posição social, o gênero, a idade, entre outros marcadores sociais da diferença (Gomes 2008, Cruz 2017, Santos 2022. As tranças, então, como penteados africanos, artesanalmente realizados em cabelos crespos de nossos ancestrais, permanecem vivos, de forma recriada, na arte de pentear das negras e dos negros brasileiros até hoje (GOMES, 2008, p.299).…”
Section: Desencontros E Um Trabalho De Campo Em Suspensãounclassified
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