Atualmente, mais mulheres vêm optando por uma gravidez “tardia”, devido às responsabilidades pessoais, como estudos, trabalho e outras questões. Dessa forma, a procura por técnicas de reprodução tem aumentado significativamente, o que ainda não é bem aceito em nossa sociedade, ocasionando uma batalha psicológica e até fisiológica para o casal. Durante o envelhecimento, o corpo feminino diminui sua capacidade reprodutiva, tornando, assim, mais difícil uma gravidez natural. Por isso, existem técnicas abordadas em mulheres com idade superior a 50 anos, que representam um menor risco para a mãe e para o feto. Tratando-se de uma gravidez tardia, é extremamente importante que haja o acompanhamento médico para que a saúde física e psicológica do casal seja preservada. A Fertilização In Vitro (FIV), Transferência de embrião congelado (TEC) e Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) são as três técnicas com maior taxa de sucesso, tendo como maior fator de intercorrência a idade da mulher. Embora ainda existam riscos à saúde da mãe e do feto, com os avanços na área da reprodução assistida, é possível tornar esse sonho realidade, facilitando a vida de casais que não vivenciaram uma gravidez antes de alcançarem seus objetivos pessoais e profissionais. Nesta revisão, abordamos a taxa de sucesso de algumas técnicas de reprodução assistida em mulheres acima dos 50 anos de idade, dando ênfase àquelas com maior probabilidade de sucesso, tendo em vista que determinados procedimentos possuem uma idade máxima para sua realização.