Objetivo: Avaliar as terapias farmacológicas para Distonia Focal (DF). Metodologia: Busca de dados realizada nos bancos:PubMed, Embase, Scielo, Cochrane. Foram utilizados 10 descritores. O critério de exclusão, foram retiradas as revisões de literatura Resultados e Discussão: A DF não é restrita a uma faixa etaria ou sexo, porém acomete mais indivíduos de 40 a 60 anos e do sexo feminino. Infelizmente, seu impacto no cotidiano é limitante à realização das atividades, decrescendo consideravelmente a qualidade de vida. É considerada uma patologia do movimento hipercinética com tremores, sendo classificada de acordo com a região do corpo afetada ou sua etiologia. Toxina Botulínica tipo A é altamente recomendada devido ao seu potencial anticinético devido o bloqueio da vesicularização da acetilcolina. Clonazepam atua na via do GABA, e sozinha não alcança muitos resultados favoráveis. Amantadina é recomendada apenas para casos leves. Levodopa atua na revitalização do circuito motor no ciclo da Dopamina, sua utilização é recomendada para casos mais específicos. Haloperidol é um antipsicótico de primeira geração com pouca quantidade de efeitos colaterais, não é usado diretamente no tratamento da DF e sim no alívio do incômodo decorrente. Tetrabenazina funciona depletando as reservas de dopamina, combatendo a hipercinesia da DF. Considerações Finais: Há uma grande diversidade de fármacos para o tratamento da Distonia, que se usados de acordo com a recomendação para cada particularidade têm o potencial de aumentar a qualidade de vida do portador.