Transporte escolar na Amazônia: uma análise dos condicionantes de acesso de estudantes ribeirinhos à escola do campo

Abstract

This article analyzes, within the area of public policies of school transportation and nucleation of rural schools, the conditions of access and permanence of students of a riverain school in Cametá (Pará, Brazil). The research is configured as a case study, which uses data collection techniques to apply questionnaires with 119 students from 6th to 9th grade of elementary school and with 14 boat owners, as well as in loco observations at the school surveyed. The results obtained indicate that, although school transportation is an important policy for students of riverain schools, there are weaknesses in the execution due to the lack of a control policy by the Secretariat of Education to monitor and monitor the provision of this service. It also, highlights the need for the establishment of social control mechanisms of the school transport policy that favor the participation of representatives of the Secretariat of Education, parents, boatmen, school social organizations and school representatives.

Retrato Das Desigualdades Sociais: Um Estudo De Uma Comunidade Ribeirinha Na Amazônia Paraense

“…Constatou-se que os transportes coletivos não seriam suficientes para atender a tais necessidades (Carmo;Prazeres, 2020), logo, percebese que é por falta de investimentos do órgão responsável e negligência na gestão desses recursos, levando à impossibilidade de adesão desses habitantes ao ambiente acadêmico.…”

Artisanal fishing activities carried out by fishermen from three riverside communities in the municipality of Abaetetuba, Pará

“…Um percentual de 68% (17) afirmou possuir o Ensino Fundamental Incompleto -EFI, quanto ao percentual restante, metade (16%) relatou ter concluído o Ensino Fundamental -EF, e a outra (16%), o Ensino Médio -EM. Na região da Amazônia tocantina, carências de infraestrutura escolar e de transporte, bem como, falta de profissionais da educação, têm dificultado consideravelmente o avanço de estudantes para turmas subsequentesPureza;Hage, 2017;Carmo;Cunha;Prazeres, 2020), Diante disso, 84% (21) dos pesquisados declarou ser pescador ou pescadora profissional da pesca artesanal, os demais, afirmaram que também o são, mesmo estando aposentados.Salienta-se que a categorização de pescador ou pescadora profissional artesanal, lhes foram deliberadas por meio da Associação de Pescadores, ou Colônia de Pesca Z-14, que de acordo comFontes et al (2018, p. 19), tem como objetivo "defender os direitos sociais dos principais atores da pesca residentes no município".…”