Transtorno dismórfico corporal: implicações com a vivência da sexualidade saudável

Abstract

O presente artigo, com base em pesquisa bibliográfica, teve por objetivo revisar artigos sobre Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), articulados à imagem corporal e ao possível comprometimento com a qualidade de vida do indivíduo, objetivando contribuir com o entendimento da doença sob o ponto de vista social e psicológico, principalmente com a vivência da sexualidade saudável e evitarse, assim, gerar baixa autoestima, comportamentos de ansiedade e isolamento social. A pesquisa mostrou que existem poucos trabalhos científicos publicados na língua portuguesa a respeito do TDC, mas que a terapia cognitivocomportamental é um recurso eficaz para o tratamento da ansiedade e para o paciente identificar as distorções do comportamento decorrentes do transtorno. A partir do estudo feito, é possível considerar a necessidade do desenvolvimento de pesquisas na área psicológica e social que possibilitem o mapeamento de evidências clínicas para o reconhecimento e diagnóstico do TDC e a relação com disfunções na área da sexualidade.

Prevalência, ocorrência e variáveis psicológicas associadas ao transtorno dismórfico corporal: uma revisão de escopo

“…Frequentemente, observase que essas pessoas se sentem insatisfeitas e inseguras com sua imagem, devido a pensamentos repetitivos de que existem diversos defeitos físicos em seu corpo. A ruminação sobre esses defeitos afeta diretamente a autoestima e provoca sofrimento significativo no estabelecimento de relacionamentos sociais, interpessoais, ocupacionais, assim como, em outras áreas importantes da vida (Koehler, 2020).…”

Padrões Estéticos Na Intimidade Feminina: As Influências Na Vida Sexual E No Aumento De Ninfoplastias No Brasil

“…A baixa autoestima, minada pela inevitável comparação diante de imagens de fácil acesso, pode associar-se com muitas outras formas de sofrimento mental, como ansiedade, depressão, distúrbios alimentares e distorção de imagem. As consequências podem ir além dos diagnósticos supracitados, uma vez que tais condições também interferem nos relacionamentos sociais e interpessoais do indivíduo, como a sexualidade (KOEHLER, 2020).…”