As profissionais do sexo (PS) são reconhecidas legalmente pela Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) n° 5198-05, o que promove a autonomia para o exercício da profissão. Porém, as PS enfrentam problemas no que se refere a apoio trabalhista no ambiente de ocupação, o que motivou a realização desse estudo de revisão integrativa. As pesquisas consultadas afirmam que o uso do corpo como ferramenta de trabalho, associado a uma carga horária predominantemente noturna, aumenta o estresse e diminui a qualidade de vida das PS. Esses desequilíbrios resultam no consumo abusivo de psicotrópicos, redução dos cuidados pessoais e má alimentação, consequentemente, diminuindo a imunidade e aumentando os riscos de doenças, principalmente as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Além disso, outros fatores agravantes são os locais de trabalho em péssimas condições e o preconceito e discriminação da sociedade como um todo. Verificou-se que a ilegalidade na qual operam os prostíbulos é fator que impede a atuação do SUS e seus braços de apoio na promoção de saúde e qualidade de vida das PS.