Tratamento cirúrgico de lipoma de grandes proporções em região submandibular: relato de caso

Abstract

Os lipomas são definidos como neoplasias benignas cuja sua origem é mesenquimal, apresentam crescimento lento e é bastante incomum encontrá-los na cavidade bucal, apesar de ser frequentemente encontrado em outras regiões do corpo, principalmente nas extremidades e em locais onde há maior presença de adipócitos, tendo em vista que, histologicamente, esse tumor é constituído por adipócitos maduros. Clinicamente, é caracterizado como lesões nodulares que podem ser sésseis ou pediculares e é diagnosticado, geralmente entre a quarta e sexta décadas de vida. O presente estudo irá interrelacionar o relato de um caso clínico raro de lipoma de grandes proporções em região submandibular em paciente masculino com a literatura a partir de uma revisão narrativa/crítica através do acesso às principais bases de dados, a saber; PubMed (Medline), Web Of Science, Scopus e Lilacs utilizando os termos do vocabulário controlado do DeCS.

Tratamento cirúrgico para lipoma submandibular de grande extensão

“…No nosso caso optou-se pela ressecção cirúrgica conservadora o que promoveu um excelente resultado estético, embora métodos alternativos tenham sido descritos na literatura como a lipoaspiração e a remoção a laser com o objetivo de serem mais estéticos (Boyer et al, 2015). Segundo Castanha et al (2020), Najaf et al (2016) e Neville et al (2016) devem ser levados em considerações fatores como a localização, tamanho da lesão, estado de saúde da paciente e experiencia do cirurgião para orientar a abordagem cirúrgica, assim como descrevemos nesse caso ao qual foi proservado por dois anos e não apresentou recidiva da lesão sendo, portanto, um prognóstico favorável.…”

“…cicatrizes (Boyer, Monette, Nguyen, Zipp, Aughenbaugh & Nimunkar, 2015;Castanha, Xavier, Guedes, Lyra & Coutinho, 2020). Nesse contexto, o manejo terapêutico cirúrgico dos lipomas podem ser variáveis e devem ser levados em consideração a localização, tamanho da lesão, a necessidade de exames complementares, o estado de saúde do paciente e a experiência do cirurgião, orientando a abordagem cirúrgica de escolha para ter uma menor comorbidade pós-operatória (Najaf et al, 2019).…”