Introdução: O ameloblastoma é um tumor benigno de crescimento lento e invasivo, geralmente assintomático, sendo descoberto na maioria das vezes, através de exames radiográficos. Objetivo: verificar as evidências científicas acerca da análise clínica e terapêutica do tumor odontogênico ameloblastoma. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com abordagem qualitativa, realizada em setembro de 2020 com busca nas bases de dados: BVS, SCIELO, LILACS e MEDLINE, usando a estratégia PICO. Descritores selecionados: Ameloblastoma, Neoplasias Mandibulares, Tumores Odontogênicos, associados ao operador booleano And. Inclusão de estudos entre 2010 a 2022 com textos na íntegra, relevantes e disponível em português, inglês ou espanhol. Exclusão de textos incompletos, repetidos e sem relevância para temática. Resultados e discussão: Foram selecionados 24 estudos para construção da pesquisa. Os tipos de ameloblastomas são: unicístico, multicístico, periférico e o menos frequente ameloblastoma maligno. Os sintomas de apresentação incluem massa submucosa de crescimento lento, dentes com mobilidade, má oclusão, parestesia, dor e aproximadamente 35% dos pacientes podem ser assintomáticos. O diagnóstico é feito através da biópsia das células tumorais. Entretanto, o cirurgião-dentista ao suspeitar de ameloblastoma, após exames de imagem é indicado o encaminhamento para um especialista da área. Quanto ao tratamento, alguns autores indicam intervenção cirúrgica conservadora, e menos agressiva, como curetagem, enucleação, outros indicam uma cirurgia mais radical. Conclusão: O ameloblastoma é um tumor benigno, porém agressivo, de origem odontogênica, seu tratamento pode ser conservador ou radical, isso irá depender da extensão da lesão bem como da experiência do cirurgião-dentista para escolher o melhor tratamento para o paciente.